Como um detetive particular monitora um suspeito?
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- Redação RS
- 8 de fevereiro de 2021
- Negocios
Seja para confirmar um relacionamento extraconjugal, seja para verificar a existência de espionagem empresarial ou descobrir possíveis desvios de recursos de dentro de uma empresa, são muitos os motivos que podem levar alguém a contratar os serviços de um detetive particular.
Treinado para agir de maneira extremamente discreta e sigilosa, o detetive particular conduz a investigação de modo a não ser identificado pela pessoa que está sendo monitorada. Como resultado, este profissional é capaz de, em pouco tempo, reunir informações precisas e seguras para que seu cliente confirme suas suspeitas e possa adotar as medidas judiciais cabíveis — quando for o caso.
Como o detetive particular age?
São muitas as situações em que o detetive particular é convocado. O profissional investiga não só “puladas de cerca”, mas também problemas ligados a empresas ou espionagem política, além de monitorar pessoas que podem estar sofrendo maus tratos (como idosos e crianças).
O detetive particular também pode conduzir a busca de pessoas desaparecidas ou monitorar adolescentes em atividade suspeita, a pedido de seus responsáveis legais. É fazendo uso de uma variedade de dispositivos digitais que o investigador consegue coletar as informações necessárias para concluir seu trabalho com êxito.
Dentre as possibilidades de ações a serem adotadas pelo detetive particular, merecem destaque:
- Softwares de espionagem instalados em dispositivos eletrônicos (celulares, computadores e tablets), como forma de monitorar a atividade online do suspeito;
- Uso de drones para registrar momentos de atividades suspeitas;
- GPS para seguir os passos e caminhos adotados pela pessoa investigada;
- Câmeras para fotografar e filmar os momentos cabais;
- Uso de redes sociais para investigar a reputação e atividade online do suspeito;
- Instalação de aparelhos de gravação de áudio e vídeo minúsculos no investigado, sem que ele perceba.
Como o contratante pode utilizar as provas a seu favor?
Por meio de fotos, vídeos, prints de conversas em aplicativos de mensagem ou em redes sociais, cópias de e-mails e gravações de áudio, é possível reunir provas suficientes para que o contratante confirme — ou não — suas suspeitas.
A profissão de detetive particular é regulamentada no Brasil, o que permite, judicialmente, que as provas coletadas pelo profissional sejam tranquilamente utilizadas pelo advogado da parte lesada. Em casos de traição, por exemplo, uma simples foto que confirme a infidelidade pode gerar complicações judiciais para o adúltero.
Existem, contudo, situações em que o trabalho do detetive particular é limitado. O profissional, embora capacitado para a execução de suas funções, não é considerado um membro do poder judiciário. De tal forma, o investigador não tem direito a dar voz de prisão para quem quer que seja e, ao perceber atividades criminosas que estejam acontecendo no caso que investiga, precisa comunicar imediatamente as autoridades legais.
O detetive particular pode colaborar com a polícia em um processo de investigação apenas quando convidado pelo delegado responsável pelo caso, e somente como linha auxiliar. Todavia, para resoluções mais simples e cotidianas, seu trabalho é mais do que fundamental, uma vez que costuma trazer as soluções esperadas pelo contratante em pouquíssimos dias.
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